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domingo, 22 de março de 2009

Recursos Auxiliares na Contação de Histórias

Podemos utilizar várias técnicas como recurso para contação de histórias, sendo cada uma delas um novo desafio para quem se habilita no tocante a aperfeiçoar seu conhecimento de aplicação.

Usar o próprio livro: se a história for baseada em um livro com bastante ilustrações, será um ótimo recurso, pois poderá ser usado apontando-se as figuras correspondentes ao momento da narrativa.

Gravuras: fazer uma sequência de figuras(slides, cópias do livro), que deverão ser mostradas à medida que se vai narrando a história.

Figuras sobre o cenário:o cenário será um quadro simples,ou um painel, usando o velcômetro ou tachinhas para ir colocando as figuras no cenário.

Fantoches:as crianças adoram e podem ser usadas com interação entre mais de um narrador ou entre as próprias crianças.

Teatro de sombras: uma luz projeta figuras em uma superfície opaca. A sombra de bichinhos feitas com as mãos exerce grande fascínio sobre as crianças e com figuras recortadas não é diferente.

Dobraduras: embora não seja uma técnica que a maioria domine, o resultado é fantástico, proporciona uma boa interação com as crianças quando a narração acompanha a sucessão de dobraduras feitas por elas.

Maquete: floresta de papel, casinha de papelão, bonecos de feltro dão um grande efeito a qualquer narrativa.

Bocões: são bonecos grandes(tipo ventríloco). prendem a atenção das crianças e fazem praticamente esquecerem do narrador.

Marionetes: são aqueles bonecos comandados por fios presos na cabeça, nas mãos e nos pés. Os operadores ficam por trás de um cenário e a cena se desenrola no chão.

Dedoches: são fantoches pequenininhos utilizados nos dedos, são exelentes para uma pequena platéia.

Interação com a narração: grande recurso que não se pode abrir mão é a música, a todo momento ela é bem vinda, quando em momento que signifique perigo na narração ou para marcar determinado personagem.
lembre-se, não existem limites para a criatividase,coisas simples na hora certa darão um grande desfecho à história.Use e abuse de objetos ou roupas que façam parte de algum personagem (ou de todos os personagens) da história a ser contada.

Para se falar em público,mesmo que seja simplesmente para cotar uma história para um pequeno grupo de crianças, não se pode utilizar a voz da mesma forma que em uma conversa coloquial entre duas pessoas ou mais pessoas. Deve-se ter consciência de que a voz está sendo usada para um grupo ou platéia. Isto faz com que a atenção seja diferente, a distância entre as pessoas é maior, além do objetivo a ser alcançado ser outro. Para que a platéia entenda o que está sendo dito e possa aproveitar o conteúdo das mensagens existem alguns elementos que estão ligados diretamente à voz.

Dicção: se as palavras não forem bem pronunciadas, a mensagem será recebida de forma truncada, pois a não compreensão de uma palavra pode levar à incompreensão de toda a frase e consequentemente o entendimento de toda a história.
Para se ter uma boa dicção, o primeiro passo é tomar cuidado de pronunciar com clareza cada uma das sílabas que compõem a palavra, sentindo cada um dos seus sons.

Volume: um dosgrandes problemas que impede a compreensão de uma narrativa ou de um discurso é quando ele é feito de forma muito baixa, quando as pessoas não escutam.
Também o inverso é muito desagradável, falar alto demais, gritando.
Cada ambiente exigirá um volume de voz adequado e isto precisa ser avaliado.

Velocidade: cada pessoa tem uma velocidade na fala, e isto é uma característica individual, mas essa velocidade pode influir na compreenaão do texto. A velocidade da voz pode auxiliar na interpretação do texto; e a combinação de velocidade e volume pode produzir efeitos interessantes dando colorido à narrativa e tirando a monotonia.

Tonalidade: cada pessoa tem seu registro vocal próprio, mas facilmente pode alcançar alguns tons abaixo e acima desse registro. Isto será suficiente para conseguir um bom domínio da narrativa.
Os diversos personagens dentro de uma história podem ter características vocais próprias tornando-a mais atraente.

Vocabulário: procure usar palavras simples das quais se tem a certeza absoluta de que as crianças entenderão, não se deve usar muitas gírias ou palavras vulgares, pois poderá levar a platéia a desprestigiar o conto poderá ainda dispersar a atenção das crianças.
Por fim, quero dizer que a voz é o principal instrumento do narrador, saber usá-la é técnica fundamental e isto se consegue, com treino e muita dedicação.

Expressão corporal: o corpo deve acompanhar o que está sendo descrito, o corpo fala; a posição do tronco, os braços, as mãos, os dedos, a postura dos ombros, o balanço da cabeça, as contrações faciais e a expressão dos olhos.
Devem-se evitar gestos exagerados, bruscos, pois eles competirâo com a própria narração.

Comunicação de semblante: as emoções que povoam o nosso coração são transmitidos através da expressão do rosto; tristeza, alegria, surpresa, espanto...
A expressão facial poderá falar mais do que as palavras. Porque contar histórias é mais do que simplesmente falar bem, é ser um pouquinho ator.
Contar bem uma história significa interpret´-la, e as vezes é necessário além de narrar, interpretar um, dois ou até mais personagens.
Uma boa dica é acompanhar a expressão que os atores de televisão e teatro atribuem a cada sentimento que desejam transmitir.

Não fazer imitações: é um grande recurso quando se trata de narração de histórias infantis. Imitar a voz rouca e alta do monstro, ou a voz ingênua e gestos delicados da princesa, a imitação da voz de animais.
Concluindo, a imitação traz a brincadeira e as crianças estão sempre prontas para isso.

Observação: uma narração utiliza sempre a terceira pessoa e vez ou outra faz menção de como determinado personagem falou.

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